Sobre linguagem e Todes

Em tempo de noses, uma boa leitura para Todes 🌷

Sérgio Freire

Todes

A primeira-dama Janja, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e cerimonialistas usaram a palavra “todes” em cerimônias ao longo da primeira semana do governo Lula.

“Todes” não faz parte da norma-padrão da língua portuguesa. No entanto, vem sendo utilizada como uma palavra para se dirigir a pessoas não-binárias — que não se identificam exclusivamente com o gênero masculino ou com o gênero feminino.

A primeira coisa que devemos entender para compreender a questão é o conceito de língua que se sustenta para abordar a questão. Pode-se entender a língua como sinônimo de norma-padrão, a norma de investimento, a linguagem “oficial” que está nos livros, jornais, concursos, revistas, que segue a gramática e suas regras cristalizadas nos compêndios. Se entendemos língua assim, “todes” não cabe. Fim de papo.

Pode-se entender língua, no entanto, como algo histórico e dinâmico, com a oralidade sendo o reflexo mais preciso do seu…

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