A vereadora Vilma Queiroz quer o dia da paz em Manaus. Eu honestamente quero a PAZ em Manaus. O projeto deve estar aqui no site dela através deste link , e a minha crítica e sugestão de projeto estão logo abaixo.
Acho medíocre um projeto assim. Por melhor que seja a intenção. Desculpe-me. Seja mais ousada, minha cara vereadora. Uma lei para instituir o dia da Paz em Manaus? Já temos o dia mundial da paz criado pelo Papa, tempos também o dia internacional da paz criado pela ONU. O que justifica empenho, movimentação de papéis, impressão, assinatura de projeto, desperdício de tempo e energia em discurso e outras coisitas mais em prol de uma lei dessa natureza? Pensemos grande, gente. Por amor à paz! Se seu interesse pela paz é legítimo, vereadora, promova um PUTA movimento de conscientização em um dos dias que já existem em prol da paz. Junte a galera do Pedala Manaus o povo do Pé Urbano, todas as igrejas e credos e movimente Manaus inteira. Lance a todos o desafio de não deixar um rastro de sujeira após a movimentação. Pode dar até repercussão mundial. Já imaginou? Movimento em prol da paz ecologica e socialmente correto? Sem sujeira e sem desperdício de dinheiro público e com grande envolvimento da massa?
Agora, se seu interesse for, além do desejo de paz, a autêntica vontade de atuar enquanto vereadora, eis aqui minha humilde sugestão: elabore projetos que promovam a socialização da paz de forma mais objetiva e que alcancem efeito a curto e longo prazo. Falta de paz é um problema social, portanto, você poderia começar pensando em um jeito de aprovar um projeto que torne possível, para começar, a criação de áreas de esporte e lazer em todos os bairros periféricos de Manaus e exigir policiamento e guarda diária para a manutenção da ordem nos locais. Áreas como o parque dos bilhares e Jeferson Peres, com o mesmo cuidado, mesmo interesse de beleza e funcionalidade deveriam ser obrigatórias nas periferias de Manaus. Sugiro até um nome para seu projeto: Projeto EU AMO MEU BAIRRO. (o efeito psicológico seria o ‘Eu amo meu bairro porque eu gosto do que tenho aqui.) Isso aumenta a autoestima das pessoas que moram em bairros distantes e mais pobres e os motiva a cuidarem mais do que é deles. Além disso esses espaços podem promover shows locais, comércio local e socialização pacífica se os devidos cuidados de policiamento forem tomados. Espaços como esses ensinam as pessoas a dedicarem tempo útil a suas vidas. Elas saem da rotina das quatro paredes, da companhia da TV e passam a dedicar tempo a esporte e lazer, além de outras coisas. As escolas se beneficiariam imensamente disso.
Enfim, não sugiro projeto de desarmamento porque desarmar o povo a gente sabe que é difícil, tirar arma da mão de bandido criado é tarefa árdua, porém eu acredito que se pode evitar que novos bandidos se criem através de políticas sociais que alcancem verdadeiramente as pequens células e espaços sociais. Família, escola, rua, bairro, cidade…
Isso não é pavulagem!
Suelen Viana
Curti seu blog!!! Parabéns!
Vou seguir ele.
bjo