Aprender uma segunda língua é certamente um desafio. Torna-se um desafio maior ainda quando mal conhecemos a dinâmica de nossa própria língua (a chamada língua materna). Eu sou um ótimo exemplo de quem conhece muito bem a dinâmica de minha língua materna e sua padronização em língua oficial brasileira, e que, no entanto, usa muito frequentemente e com naturalidade todo o ‘despadrão’ que ela se permite ter. Tanto na habilidade oral quanto na habilidade escrita. Na prática estou sempre brigando com o ‘certo’ da língua. O que é um paradoxo já que sou oficialmente professora de língua portuguesa e inglesa. É o chamado faça o que digo e só faça o que faço quando tiver autonomia para isso.
No momento estou me dedicando ao aprendizado da língua francesa. Já faz algum tempo que tento aprender esta língua, desde que namorei um francês (e eu só tinha 23 anos).
Sou autodidata. Aprendi inglês sozinha. Nunca precisei ir à escola e já me comunicava muito bem em inglês aos 15 anos. Entrei para a universidade para estudar literatura e língua portuguesa quando, por um momento, decidi me dedicar ao estudo mais formal da língua inglesa (quando descobri que eu precisava aprender muito ainda sobre a língua). Costumo dizer aos meus alunos: “Se isso é possível para mim, a mais atrapalhada das pessoas, será possível para vocês“.
Sempre gostei muito de ler e estudar a língua portuguesa, e houve uma época, acredite, que eu conhecia todas as regras de acentuação, fazia análise sintática melhor que muito professor e ainda conhecia formas regulares e irregulares dos verbos então em mudança na língua (o caso dos particípios verbais – ela tinha abrido, chegado, escrevido…). Era aluna nota 10! Nunca fui boa em ortografia, é verdade. Mas isso eu sempre preferi projetar para minha falta de memória fotográfica e ainda minha dislexia (descoberta tardiamente e hoje mais controlada).
Voltemos ao francês. De férias oficialmente agora, voltei a estudar esta língua que me fascina cada vez mais. Estudo sozinha, claro. É meu estilo, é assim que aprendo. Os métodos comunicativos e sociointerativos que me perdoem, mas sou mesmo um ser à parte.
O Francês é uma das principais línguas românicas, com número de falantes que, segundo consta, é inferior apenas ao número de falantes de espanhol e português. A maior parte do vocabulário francês é de origem latina e germânica. De complicado para mim só tem a pronúncia.
Quero indicar neste post alguns sites que me ajudam a aprender esta língua hoje. Tome nota. Eles são muito bons.
1 – http://www.livemocha.com
2 – http://www.babelmundo.com.pt
3 – http://www.bbc.co.uk/languages/french/
4 – http://www.frenchassistant.com/
O melhor deles ainda é o ‘livemocha’. Neste site, além do francês você pode aprender inúmeras outras línguas. Ele é gratuito e conta com a colaboração e boa vontade da comunidade linguística global. Um investimento concreto e pláusivel do intelecto coletivo. Tente!